IBras, em parceria com o Instituto Revolution, oferece curso sobre a técnica de ozônio para profissionais da saúde
O Brasil convive há mais de oito meses com os efeitos causados pela Covid-19, infecção viral que ainda não possui vacina e tem estimulado esforços clínicos para amenizar seu efeito no organismo. Nesse sentido, além do uso de medicamentos que buscam erradicar a doença, tratamentos alternativos começam a ser testados. Um deles, que chegou ao conhecimento público nacional pelo tom jocoso, é a ozonioterapia.
A base para entender a funcionalidade do tratamento é a molécula de oxigênio (O2) desestabilizada, ou seja, quando se separa em átomos e é reagrupada resultando em ozônio (O3). A nova molécula formada auxilia na oxigenação das células, tecidos e órgãos do corpo, sendo responsável também pela redução da inflamação de um organismo.
Indo além, seus efeitos positivos podem ser encontrados em até 250 patologias, de acordo com a Dra. Roselaine Muner, especialista em dermato funcional, cosmetologia clínica e aplicada à estética, acupuntura e procedimentos invasivos não cirúrgicos. No IBras, você pode realizar o curso e ter o conhecimento para pôr em prática a ozonioterapia.
“Um corpo normal precisa entre seis e oito libras de oxigênio todos os dias, e se o fornecimento de oxigênio pela corrente sanguínea a qualquer célula for impedido, causa a morte dos tecidos na área que é privada de oxigênio, o que chamamos de hipóxia”, explica a doutora, indicando a necessidade do tratamento com ozônio para a ativação de enzimas que estimulem a capacidade antioxidante.
O uso da molécula é conhecido também para estimular a circulação sanguínea, regular o metabolismo e alterações em indicadores patológicos, como glicose, creatinina, hemoglobina, proteína totais, colesterol, triglicerídeos, lipoproteínas, enzimas hepáticas, bilirrubina, dentre outros.
Atualmente, o O3 tem sido debatido para tratar o novo coronavírus no Brasil, inclusive com reunião de defensores da prática com o ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello. A notoriedade ocorreu após repercussão pela sugestão do prefeito Volnei Morastoni de Itajaí, Santa Catarina, que teria sugerido a aplicação retal do ozônio no combate à doença.
“Existem vários estudos em andamento. Na Itália, os profissionais fizeram uso do ozônio nos pacientes internados e o resultado foi maravilhoso. A aplicação foi feita via sangue, e a proposta da ABOZ (Associação Brasileira de Ozonioterapia) é de que uma das vias de aplicação seja retal”, pontua a especialista.
Apesar de estar em evidência agora, a percepção da molécula existe desde os gregos antigos e índios da América do Norte, que relacionavam a boa pesca com o odor produzido por relâmpagos – que causavam a liberação de ozônio no mar. Já a classificação da molécula como um gás aconteceu em 1840, por Christian Frederick Shönbein, que dava descargas elétricas na água e nomeou o odor característico de Ozon. 13 anos mais tarde, Werner Von Siemens foi considerado o primeiro a utilizar o ozônio para fins terapêuticos.
Como se habilitar?
Para trabalhar com esse procedimento, é necessário habilitação. Profissionais de enfermagem, farmácia, biomedicina, odontologia, veterinária e medicina (esses dois últimos de forma experimental) podem conseguir junto ao seu conselho de classe liberação para prescrever, utilizar, complementar e experimentar o tratamento de ozônio de acordo com a atividade exercida.
Segundo a Dra. Roselaine, trabalhar com ozonioterapia traz benefícios tanto pessoais, quanto financeiros: “É bom para ver a felicidade dos pacientes com o resultado e, além disso, é mais uma especialidade para os profissionais que poderão ter uma boa renda financeira. Porque, diferente das outras especialidades, a ozonioterpaia se vende sozinha e o investimento não é tão alto”, diz.
Por isso, em parceria com o Instituto Revolution, o IBras oferece um curso completo que envolve tudo o que influencia a técnica do ozônio, como a prescrição para farmacêuticos através do cuidado com a via sistêmica e ingestão de ortomolecular e nutracêuticos. O curso será dividido em sete módulos: (1) Ozônio, (2) Ozônio e Estética, (3) Modulação intestinal, (4) Nutracêuticos e Ozônio, (5) Coleta e interpretação de exames, (6) Aula prática presencial e (7) Estágio em clínica. O conteúdo de aprendizagem também contempla associações de técnicas, como aplicação para dor em pontos de acupuntura e uso da ventosa com ozônio.
Conheça mais sobre o curso de Ozonioterapia no site. Matrículas abertas para todo o Brasil: http://ibras.com.br/cursos/ozonioterapia/